A famosa branquinha (ou qualquer inusitado apelidinho que a Rosângela tenha postado na coluna "Curiosidades" da última quarta-feira, ou ainda um outro nome “carinhoso” desconhecido por essas seis blogueiras – que adoram falar de comida), conquista não só brasileiros, mas também alguns gringos mundo afora.
Sua comercialização é um negócio tão lucrativo para a exportação que várias organizações foram formadas para defender os interesses financeiros e qualitativos da cachaça.
Na cidade de São Paulo, ocorreu entre os dias 24 e 26 de abril a 4ª edição da Feira Brasil Cachaça, na Bienal do Ibirapuera. Em
A Feira sempre teve como objetivo reunir produtores de cachaça, sejam eles de pequeno, médio ou grande porte, empresas que detêm maquinário para a produção da cachaça, ou que produzam algo através da iguaria, proprietários de bares, restaurantes, hotéis e padarias, além de importadores e compradores internacionais, para que estes possam estreitar relações e obter bons negócios referentes ao produto.
A cachaça está em tanta evidência no Brasil e no mundo que no ano de 2005 uma importante ação no que diz respeito à sua exportação foi posta em prática: sua certificação. A iniciativa é fruto da assinatura de um convênio entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
Além disso, a definição da análise de conformidade para o produto é feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa). Assim, a facilidade de entrada do produto brasileiro no exterior é muito maior, já que na maioria dos países de primeiro mundo tem-se o hábito de desconfiar-se dos produtos vindos dos países subdesenvolvidos.
Várias organizações surgiram com o objetivo de defender os interesses da cachaça, sendo estes tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto da manutenção de sua qualidade. É o caso da Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), fundada há 5 anos.
Ela avalia que o mercado consumidor interno é responsável pela distribuição e venda de aproximadamente 1 bilhão de litros de cachaça. A Fenaca projeta esse sucesso interno da cachaça também no exterior, buscando parcerias governamentais e com instituições de ensino e pesquisa em ações que potencializem a valorização da cachaça no mercado internacional.
O importante de tudo isto é ver que finalmente o mercado brasileiro está acordando e valorizando sua própria produção. Assim como todos nós aceitamos de braços abertos os chocolates belgas, dos quais a Talita falou em outro post, a vodka, a tequila, as comidas árabes, alemãs, um sem número de frutas que nunca cresceram em solo tupiniquim, dentre tantos outros produtos, parece que finalmente os gringos nos estão dando uma chance de sermos identificados e reconhecidos por um produto 100% nacional.
E que é responsável pelo gosto 100% delicioso da nossa caipirinha, que conquista mais e mais estrangeiros a todo momento. Também não é pra menos né. Não se pode dizer que esses gringos não tenham bom gosto.
Elena Oliveira posta todos os sábados na coluna Brasil
4 comentários:
imagina nossos filhos estudando geografia: Brasil - país a américa do sul exportador de cachaça, etanol e jogador de futebol. é, espero que eu me dê bem como assessora. beijo! e dá uma visitada lá no paranóia!!
Eu sou totalmente a favor da cachaça! hahahahahahha
Adoreiii!
Beijos, criançasss! =**
Lette!
Mto bom Elena!!!Nos superamos na brasilidade da Semana da Cachaça!!!E que exportemos mais e mais...E viva o Brasil!!!!
bjos
Oiiiiii....
Li todos seus posts e adorei.
Você escreve muito bem. Parabens de verdade. Sempre te admirei e o tempo só aumenta isso.
Beijosss
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