domingo, 20 de maio de 2007

Indisgestão

Na aula do Rizzo fiquei entrando nos blogs de todo o mundo, vendo os temas, os assuntos, achando tudo muito bom e pensei um pouco sobre o nosso blog.

O post do Renan no Simpósio também me fez pensar sobre preguiça, sobre como estou mentalmente cansada ultimamente e de como eu gostaria de umas férias.

Pensei que chega uma hora que a gente cansa de se pautar pelo mesmo tema. Vide Diretriz - acho que ninguém aguenta mais falar sobre o Centro de São Paulo.
No começo o tema comida me fascinava, mas agora em fim de semestre, já caiu na rotina . Eu penso assim: "puts segunda eu vou ter que postar! Do que eu vou falar desta vez!"

Lendo os blogs, me veio a vontade de falar sobre outros temas, como música (o Palavras Cifradas me despertou essa vontade, principalmente o texto da Sabrina ), que é um tema que eu adoro.

Nós, aspirantes a jornalismo, sabemos mais que ninguém que o excesso de informação leva à neutralização. A gente passa a não sentir mais, a gente anula as sensações.
É assim que estou me sentindo atualmente. Talvez eu esteja em um momento de reflexão: "Afinal , estou com fome de que?"
Essa é a pergunta que a gente não se cansa de fazer na vida. Por que estamos sempre insatisfeitos?

Será que deveríamos nos contentar com o "rize and beans", com o "lead" e com tantas outras formas de controle, de censura, de padronização do nosso dia a dia?
Fome a gente nunca deixa de ter, mas às vezes a gente precisa mudar os ingredientes.

Por Lívia Lima

A coluna Viagens na Maionese é publicada todos os domingos, mas ultimamente está dando uma preguiça.....

7 comentários:

Cibele Lima disse...

Sabe Livia, eu estou com fome de "fim de semestre"... este semestre na facu tah difícil de digerir.... tô loca por férias!!!
Também não aguento mais criar pautas que aborede o centro de SP... que saco!!!!

adorei seu texto... ele tem tudo haver comigo no momento!!!

bjsssssss

Rose Soler disse...

Concordo com vc Ci. Estou louca prá devorar umas boas férias. O centro de São Paulo está me cansando...

LIndo texto Lívia. Acho que todas nos identificamos com ele, pois estamos todas muito cansadas

Elena Oliveira disse...

Posso repetir tudo o que a Ci e Talita falaram??? Nada a acrescentar, parabéns pela inspiração (que não tem me acompanhado ultimamente) Lívia!!!

Elena Oliveira disse...

Nossa... aliás, Ci e Talita (percebam a fome de férias em que me encontro... hauaahhaa)....

Carlos Eduardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carlos Eduardo disse...

"Será que deveríamos nos contentar com o "rize and beans", com o "lead" e com tantas outras formas de controle, de censura, de padronização do nosso dia a dia?"

Oi, Lívia!

Gostei do seu post...

É violento ter que fazer as coisas sem vontade, por obrigação. Uma obrigação que não queremos ter. Isso acontece com todos nós, e não digo porque somos preguiçosos ou desinteressados, apenas sabemos da nossa capacidade de evoluir cultural e intelectualmente quando não ficamos presos às mesmas coisas, e tratamos ou participamos das mais diversas atividades que nos cercam.

Infelizmente, as alternativas a "nossa passividade" não se mostram claras e seguimos os padrões.

Diante disso, se cada dia tivesse 36 horas, certamente não mudaria em nada a nossa rotina.

Força!!

Bjos!!

RDS disse...

Pois é, preguiça, fuga da rotina, falta de concentração, excesso e anulação. Mesmo dormindo nao descansamos, mesmo cansados nao dormimos e mesmo pensando estamos apenas apagando memória útil.
Qual foi a última vez em que vc sentou para assistir um desenho do início ao fim e dar risada com efeitos sonoros bobos?
Qual foi a última vez em que assisti um filme sem ter de pensar em criticá-lo ou já sair do cinema com opinião formada para nao parecer cabeça de vento e, justamente por essa busca incessante, não refletir de maneira adequada e sensível que permite as melhores sensações?
Qual foi a última vez em que vc parou em um canal de TV sem querer desesperadamente mudar por uma crise de ansiedade implícita?
Qual foi a última vez que paramos, nao o parar de desistir, mas o parar bom de dar uma pausa e depois recomeçar com mais qualidade reflexiva?
Bem, eu nao sei metade da respostas das perguntas que fiz, mas devemos aproveitar a preguiça, a alimentação e mudar nossos hábitos, mas nao para novos e sim velhos, voltar um pouco à nossa essência, nossas crianças ávidas por risos e descompromissos.
Beijos, Lívia, adorei